domingo, novembro 13, 2005

A Tequilla


Achámos que a Tequilla tambem devia participar neste blog, uma vez que é ela que nos tem acompanhado desde há quase 8 anos e seria quem te iria aturar as tuas primeiras travessuras!!
Como quase sempre que não está na rua a caçar, ela está nesta fotografia a dormir, pelo que te pede desculpa...
Para onde quer que olhemos, tu estás lá. Não passa um minuto sem que nos lembremos de ti.
Está a chegar o Natal, época de reunião familiar e tu não estás aqui. Na televisão só se vê anúncios a brinquedos e outros com bebés, imensas colegas da mãe estão grávidas, tudo junto ainda nos faz sentir mais a tua ausência e condiciona o nosso pensamento durante todo o dia, como se fosse necessário!...
Sempre que a mãe se despe e vê a cicatriz por onde te tiraram, não consegue evitar de pensar em ti. É a única prova física da tua existência.
Rasgaram-me..... e não tive hipótese de te salvar. É tão difícil explicar o que sinto. Tocar-me e sentir que já não estás dentro de mim. Olhar para o pai e vê-lo triste. Mesmo que tentêmos levar as nossas vidas para a frente as coisas são diferentes. Imaginar que está tudo bem é uma simples ilusão. Nesta altura a mãe estaria atenta aos teus simples movimentos para chamar o pai para te poder sentir. Como seria tão maravilhoso ver-mos o brilhar dos seus olhos. Mas isso não aconteceu! Agora só nos resta imaginarmos os teus olhos castanhos, o teu cabelo claro, o teu cheiro doce e a tua pele macia. Ó meu amor que saudade que sinto de ti!

A chuva cai lá fora o que pôe a mãe ainda mais tristonha. Só me reconforta o crepitar da lareira.
Continuamos cheios de saudades tuas e ansiosos por te dar um irmãozinho ou zinha, tanto faz.
Amamos-te muito. Muitos beijinhos dos pais que te adoram muito, bebé lindo.


Até amanhã.